O último dia útil do mês é uma data importante para avaliação do andamento da carteira e março foi um mês generoso, onde obtive uma valorização de 4,59%. Como boa parte da minha carteira é composta por ativos de renda variável, há uma tendência de oscilação patrimonial, e isso agrega maior risco. Sou cada vez mais adepto da renda variável, pois uma carteira focada na renda fixa dificilmente chegará perto sequer de 1% em um determinado mês. Entretanto, não preciso dizer para o leitor mais ligado que a renda fixa também não tem o "poder" de encolher o patrimônio em um mês ruim.
Como já falei aqui no blog, meu objetivo é mostrar aos amigos as variadas formas de investimento, não só para proteger seu dinheiro da inflação, mas também fazer seu patrimônio crescer.
Quem está antenado na política deve ter visto a declaração da nossa presidente sobre o temido assunto da desvalorização do dinheiro:
“Eu não concordo com políticas de combate à inflação que olhem a redução do crescimento econômico. Esse receituário que quer matar o doente, em vez de curar a doença, é complicado. Eu vou acabar com o crescimento do país? Isso está datado, acho que é uma política superada. Isso não significa que o governo não está atento e, não só atento, acompanha diuturnamente essa questão da inflação” - Dilma Rousseff
Ela disse que não disse, mas a verdade é que deu a entender que o que importa mesmo é o PIB, nem que pra isso os preços subam no telhado. É uma política um tanto quanto controversa e isso reforça a necessidade da nossa educação financeira. O fato é que vou bater na tecla da inflação o tempo todo, pois o objetivo primário dos investimentos é combater este mal. Então a matemática do mês é tirar em torno de 0,5% dos 4,59% pra saber a valorização real.
Em breve o segundo post da série renda fixa, assunto meio chato pra mim, mas bom para os conservadores.
0 comentários:
Postar um comentário